quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Adonai - Novela Iniciática do Colégio dos Magos, de JORGE ADOUM

Adonai - Novela Iniciática do Colégio dos Magos, de autoria de JORGE ADOUM, o Mago Jefa.

Este é, decididamente, um livro Iniciático, além de histórico e romântico. É a própria autobiografia de Jorge Adoum, filho do Líbano e de suas tradições esotéricas, tão ricas quanto as demais regiões do Oriente Médio.

Nesta obra, o autor passa por processos espirituais, onde seu mestre, Aristóteles, o guia pela Senda da Iniciação, explicando a ele que sem os Mistérios do Amor e do Sexo não se chega a Deus.

Os dramáticos acontecimentos narrados neste livro têm por teatro principal os formosos e poéticos países do Líbano e Síria, na Arábia.



http://www.esotera.com.br/loja/livros/Jorge-Adoum/adonai-novela-iniciatica-do-colegio-dos-magos


Põem-nos em contato com estranhos e deli­cados seres terrestres e extraterrestres, e introduzem-nos em famosas e lendárias cidades, como Beirute e Damasco, em cuja estrada recebeu Saulo a revelação que o transformou no grande apóstolo cristão Paulo.

No enredo, fino, movimentado e idí­lico, se colhem preciosos informes históricos e étnicos, minis­trados por um escritor bem familiarizado com o espírito e costumes dessa região, tão rica de lendas e tradições, não raro exóticos.

É o mesmo cenário que no século
15 inspirou o famoso conto das 1001 Noites, que hoje enriquece a literatura mundial.


Se ali e então surge o lendário príncipe Aladin que com a sua lâmpada maravilhosa realizou façanhas prodigiosas, aqui é Adonai que em nosso século como que retoma a mesma lâmpada e ilumina horizontes mais vastos para uma heróica parcela da sofrida humanidade.
É um livro destinado a distrair, instruir e educar espiritualmente pessoas de todos os níveis e raças.

O AUTOR: Jorge Elias Adoum (1897-1958) nasceu no Líbano e faleceu no estado do Rio de Janeiro. Iniciou-se no misticismo druso, onde seu mestre, que ele chamou nesta obra de Aristóteles, abriu o Véu do Mistério e o encaminhou rumo às Verdades Ocultas que jazem no mais profundo de nosso SER DIVINO.


Trabalhou com grandes autoridades árabes, entre elas, e a mais destacada de todos, o EMIR FAIÇAL, que, após o término da Primeira Guerra Mundial, sonhou em criar a Grande Nação Árabe, unificando toda a "Ilha Arábica", que abrangeria desde a Palestina a oeste, até o Iraque ao leste. E Jorge Adoum lutou com todas as suas forças e conhecimentos para cristalizar essa ideia, que foi destruída pelos colonizadores europeus.

Depois que fugiu da Síria e do Líbano por causa dos conflitos naquela região, cursou Medicina na França e em seguida veio para a América do Sul para viver e constituir família.

Iniciou-se na Maçonaria e alcançou rapidamente o grau de Mestre Maçom graças aos méritos do Coração e aos conhecimentos que já possuía.

Escreveu diversos livros de cunho histórico, com a finalidade de divulgar o Pan-Arabismo (como O Povo das 1001 Noites, editado também pela Esotera), e outros de cunho iniciático, como este Adonai.
Autor: Jorge Adoum (Mago Jefa)
360 págs.
16 x 23 cm
ISBN: 9788561959067
















domingo, 16 de outubro de 2016

MAÇONARIA ESOTÉRICA - Parte I

Qual é o verdadeiro Esoterismo da Maçonaria?


A Maçonaria nos ensina grandes e valiosas verdades veladas pela alegoria e ilustradas por símbolos. No momento da Iniciação, o Candidato entra ao Templo em estado de pobreza e obscuridade, e humildemente solicita ser admitido para conhecer os Mistérios e obter os privilégios da Maçonaria...
Tais Mistérios não podem ser explicados, nem no todo nem em parte dos seus Rituais. Alguns acadêmicos opinam que o Esoterismo é a esência de ditos Mistérios. Repetidamente e através do tempo, teceram-se analises introspectivas acerca do desvelamento da Maçonaria mundial e seus Mistérios e, portanto, se os maçons estão dando a conhecer seus mais íntimos segredos.

Ou, pelo contrário, se estão ocultando tais Mistérios porque, simplesmente, até mesmo os Irmãos da Ordem desconhecem por já terem perdido o "Mistério dos Mistérios". E se os Mistérios Maçônicos foram perdidos até mesmo para os Irmãos do Templo, então quem poderá revelá-los ao mundo sedento de um Conhecimento Superior?



“Onde posso encontrar os Mistérios da Maçonaria?” Assim escreveu um preocupado Irmão cuja pergunta dá a conhecer uma inquietude que não é manifestada abertamente por muitas mentes.

E continua: “Nas formas externas da Fraternidade há muitas coisas que interessam apenas ao curioso. Porém, não tenho interesse particular no "criticismo" dos Antigos Deveres, nem estou preocupado por conhecer a linha particular através da qual essas formas cerimoniais chegaram até nós. Porém, como nos é dito de todas as formas, se a Maçonaria tem uma “alma”, algo que vale a pena,  então como podemos captá-la?

A pergunta é feita com muita sinceridade e com a clareza que sua importância e urgência requerem. Porém, repito, o que já se disse muitas vezes antes e basicamente com as mesmas palavras, isto é, que se a Maçonaria não oferece mais do que catecismos, leituras e cerimônias repetitivas, então não vale a pena para o homem pensante buscar a Essência Maçônica dentro das paredes de um templo físico...

A MAÇONARIA EXOTÉRICA E A ESOTÉRICA

Na Maçonaria coexistem dois níveis: o exotérico e o esotérico. A Maçonaria exotérica corresponde à sua dimensão externa, superficial, social, filantrópica, política, ou seja, à parte visível, enquanto a Maçonaria esotérica contém um ensinamento especial ao que muito poucos Irmãos têm contato, e quando se contatam com ela, muitas vezes dizem que essa classe de ensinamentos é tudo, menos Maçonaria, tal o grau de "adormecimento esotérico" que acomete a maioria dos Irmãos. A Maçonaria esotérica é tão profunda e secreta que ela não está facilmente acessível nem mesmo aos seus membros.
 
Tecnicamente, é outra  Maçonaria dentro da Maçonaria; nesta "outra" Maçonaria não há Graus, nem medalhas, nem títulos honoríficos, mas tão somente estados de Consciência cada vez mais profundos e misteriosos. Podemos chamar à Maçonaria esotérica de MAÇONARIA OCULTA.
 
Os diferentes ritos dentro da Maçonaria se separam em suas formulações exotéricas, condicionadas  por aspectos externos, mais sentimentais e sociais,  porém, a Maçonaria Superior se une em todos os ritos em sua mensagem oculta, iniciática e esotérica, interior e essencial, puramente objetiva, formulação evidente de uma formulação de profundos e superiores GRAUS DE CONSCIÊNCIA OBJETIVA.
 
 
 
– A Maçonaria esotérica é a parte mais profunda, interior e com poder sobre este Mundo. Seu centro ou núcleo, sua verdade oculta e essencial do sistema maçônico, reservada unicamente a uma minoria de "Maçons seletos";
– Em sua profundidade abstracta, faz com que a doutrina maçônica esotérica seja inacessível para a gigantesca maioria dos maçons e incomunicável pelos meios habituais de que se vale a Maçonaria para expressar seus ensinamentos alegóricos;
– Daí seu caráter secreto: não é que alguém tenha decidido ocultar deliberadamente a parte mais poderosa e importante da Maçonaria à maioria dos maçons; o que ocorre é que tal verdade não se pode captar nem comunicar de maneira meramente  conceitual, senão unicamente através de uma experiência pessoal que requer não só uma alta qualidade de percepção no sujeito, senão também um duríssimo esforço por sua parte sob a guia de um Maçom que seja um expert na Arte Secreta da Maçonaria;
– O esoterismo maçônico descansa em três realidades-chave: a Iniciação dentro do primeiro grau, o caminhar no segundo grau e a exaltação no terceiro grau;
 – Toda a organização maçônica é eminentemente iniciática; toda a doutrina esotérica maçonica se transmite e conserva através de uma longa cadeia iniciática que reúne quantos participam na Unidade dessa dimensão profunda e invisível da Verdade;
Por assombroso que pareça para muitos estudiosos do Esoterismo, a Maçonaria segue sendo a ViSuprema Iniciática no mundo cristão, pois recolhe uma doutrinas e técnicas que foram passadas diretamente, de mestre a discípulo desde tempos imemoriais, passando por Jesu Cristo, que também foi Maçom no Egito e na Terra Santa (Jesus e seu Pai, José, foram TEKTON, termo grego erroneamente traduzidos como "carpinteiros", porém, a melhor tradução seria "Arquitetos", como eram chamados os Irmãos Maçons no passado Egito iniciático;
– A Iniciação maçônica é, por excelência, uma série de procedimentos mediante os quais um indivíduo começa a criar em seu TEMPLO INTERIOR, e em seguida cria todas as circunstâncias psicológicas, energéticas e espirituais para que o Grande Mestre Maçom, ou seja, seu Espírito Divino, penetre nesse Templo e realize os RITUAIS DA VIDA.
 
 
 
Graças ao rito iniciático INTERIOR, esse sujeito dá um primeiro passo rumos aos Mistérios mais sagrados onde nenhum profano e nenhum dos mortais terá acesso. Será somente ao conhecer e reconhecer quais procedimentos esotéricos e, acima de tudo, será somente ao praticar e viver em CARNE PRÓPRIA é que o Irmão maçom poderá se tornar um verdadeiro INICIADO NO TEMPLO DA MAÇONARIA INTERIOR.

E que segredos tântricos são esses que o Irmão precisa conhecer e viver, e que no passado eram chamados de O MISTÉRIO DOS MISTÉRIOS?

 

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

PRANAYAMA, POR JORGE ADOUM

 Se prana é vida e ayama significa extensão, por lógica concluímos que pranayama seria “extensão da vida”, numa tradução mais livre.

De qualquer forma, pranayama é o controle consciente da respiração.

O pranayama e seu controle são tão importantes que são considerados como um instrumento para rejuvenescer ou ainda imortalizar o corpo. Entretanto, seu propósito maior é o controle e a gestão da mente.

O controle do ar, do alento, é levado tão a sério, que se o praticante que tenta realizar seus experimentos sem controlar a respiração é considerado como uma pessoa que tenta cruzar o oceano num barco de barro cru. Está fadada a afundar-se.



O controle da respiração se faz através de inalações específicas e retenções adequadas, de onde se conduz o ar (prana, alento) para as diversas vias de nosso veículo físico preenchendo-as com vida, com moléculas de amor imanente. O ventre, as costelas, os pulmões, os ombros são apenas as regiões mais simples em que se pode enviar oxigênio e nutri-las com o sopro da vida. Uma dor, uma distensão, pode ser atendida em caráter de emergência simplesmente conduzindo o prana até aquela região.

Para se ter um corpo são, é necessário praticar as indicações seguintes que podem ajudar muito:

Ao despertar-se, praticar alguns exercícios respiratórios, pelo menos sete vezes, e que consistem em fazer 7 inspirações rítmicas com a maior pureza de pensamento. Qualquer exercício é bom, porém, indicamos o mais simples e menos prejudicial.

Aspirar lentamente pelo nariz contando mentalmente até oito palpitações do próprio coração, ou oito segundos.

Reter o alento, durante quatro segundos nos pulmões.

Exalar o ar durante oito segundos até esvaziar totalmente os pulmões.

Reter os pulmões vazios durante quatro segundos.

Se se pode praticar este exercício mais de sete vezes, é melhor.

Depois dos exercícios respiratórios é muito recomendável praticar outros exercícios de ginástica sueca, durante quatro a cinco minutos, para conservar a flexibilidade da coluna vertebral.

Pranayama, ou exercício respiratório
Embora Pranayama tenha vários significados, o mais aceito é vida porque, segundo os yoguis, Prana é a substância vital. Respirar é viver, disse um sábio Hindu e, na Bíblia, temos o passo que diz: “E Deus lhe soprou nas narinas o alento da vida”.

Todo homem aspira átomos correspondentes ou afins a seus pensamentos e caráter. Ao pensar, respiramos átomos da mesma natureza que nossos pensamentos, e nosso sangue, por sua vez, deles se impregna.

Para atrair saúde, bem-estar, sabedoria, santidade etc., devemos pensar em cada um para poder aspirá-los.



Primeiro Exercício
É o equilibrador ou harmônico e consiste no seguinte:

1. Em pé, fitando leste, corpo erguido, aspirar lentamente pela fossa nasal direita, tapando com o dedo a narina esquerda, até encher os pulmões durante o tempo de oito pulsações ou oito palpitações do próprio coração. Durante a aspiração cumpre visualizar o objetivo desejado.
Com essa respiração, ou melhor, aspiração, absorvemos os átomos necessários à realização do nosso desejo.

Quando penetram em nosso sangue fazem vibrar os plexos; a ideia adquire caráter positivo e tende a estimular nosso ser para realizar o objetivo. Com as oito pulsações e aspirando, devem os pulmões chegar ao máximo de sua capacidade expansiva, sempre visualizando a ideia com toda a clareza.
2. Terminada essa fase, reter o fôlego nos pulmões durante quatro pulsações, retenção que facilita a assimilação sempre visualizando.
3. Terminada a retenção, passa-se à exalação que deve ser efetuada pela venta esquerda, durante oito pulsações, fechando a narina direita, sem visualização.
4. A quarta fase é o período de repouso e consiste em reter os pulmões vazios durante quatro pulsações, gozando do proveito obtido, também sem visualizar nada.

Esse exercício é chamado positivo, porque, pela venta direita se absorve a energia vital positiva e serve para desenvolver a mente consciente; terminando-o, devemos estimular o sub-consciente do seguinte modo:

Recomeçar, mas agora pela narina esquerda, para aspirar a força passiva que alimenta o subconsciente.

1. Proceder como da primeira vez, mas de modo inverso: tapa-se a direita com o dedo, aspira-se lentamente durante oito pulsações sem nada visualizar.
2. Reter o ar durante quatro pulsações.
3. Exalar pela direita tapando a esquerda durante oito pulsações.
4. Reter os pulmões vazios durante quatro pulsações.

A Yoga Raja recomenda outro exercício algo perigoso para certas pessoas. Não o aconselhamos a todos e consiste em:

1. Aspirar pela esquerda durante oito pulsações.
2. Reter o fôlego durante trinta e dois.
3. Exalar pela direita durante dezesseis.

Cremos que para praticar esse exercício é mister haver um guia que contra-regre a saúde corporal e mental do praticante, ao passo que a prática do anterior é não só inofensiva como encerra tudo o de que precisa o aspirante.




Segundo Exercício
O segundo exercício deve ser praticado depois do antecedente e consiste no seguinte:

1. Em pé, para o Oriente, aspirar por ambas as narinas, durante oito pulsações. Enquanto durar a pulsação deve visualizar-se o que se deseja, como vindo a nós e sendo nosso. Desse modo absorvem-se os átomos desejados para realizar o objetivo.
2. Reter quatro pulsações visualizando que as vibrações atômicas do que se desejou invadam nosso organismo.
3. Exalar durante oito pulsações e, durante esse tempo visualizar nitidamente, como quem dirige, por meio do pensamento, todas as vibrações para a cristalização da idéia, como se as vibrações que saem por meio do fôlego fosse diretamente ao objetivo: a um centro que se quer despertar no organismo, a um órgão que se quer curar ou a um enfermo, vizinho ou distante, que se deseja restabelecer, ou a qualquer outro fim pretendido.
4. Reter durante quatro pulsações e repetir mentalmente uma frase que harmonize com o ritmo das quatro pulsações do coração; por exemplo: Já – está – feito ou as – sim – se – ja ou a – men – a – men etc.
5. Após esse exercício medite-se um momento para dar graças e dizer, por exemplo, com Jesus: “Eu e o Pai somo Um e Ele me dá sempre o que peço” etc.

Os dois exercícios devem-se fazer juntos.




Pode o leitor ler mil livros que tratam da ciência respiratória e pode praticar uma infinidade de exercícios desses livros. É livre; mas damos-lhe aqui o mais relevante, o mais necessário e, ao mesmo tempo, isento de todo perigo.

Muitos perguntam: “Quantas vezes temos de praticar esses exercícios? Quando? Onde? Etc.

Não podemos fixar nenhuma regra. Depende isso da urgência, da necessidade. Jesus disse: “E obtereis, se não por vossos merecimentos, por vossa exigência”. Todavia, podemos insinuar o seguinte:

1. Cada exercício pode ser praticado sete vezes seguidas em cada sessão.
2. Três sessões diárias antes de cada refeição, isto é, antes do desjejum (café da manhã), antes do almoço e antes do jantar. Sendo possível seria recomendável antes de dormir.
3. O lugar deve ser silencioso, limpo e puro.
4. O estado deve ser de perfeita saúde, sem nenhuma preocupação mental. Isto é muito importante porque, se, em nossa mente, houver vexame ou preocupação durante os exercícios, absorvemos átomos que aumentam o estado mental depois do exercício.

Pensar alto e aspirar profundamente é atrair para o corpo as mais evolucionadas inteligências.

O átomo é uma inteligência viva que rodeia o pensamento esperando a aspiração e a respiração para nele penetrar.

O homem que aspira e concentra, abre um caminho direto a seu objetivo.

Aspirar, concentrar e respirar átomos de luz conduz-no à iluminação.

Pensar e aspirar beleza é adquirir a Beleza.

O objetivo de pensar e aspirar, em nossa atual idade é libertar nossos sentidos da escravidão de nossos átomos inferiores para lograr o futuro desenvolvimento.

Cada centro, no corpo do homem, é um grau de conhecimento especial e todos forma uma universidade; devemos cursá-los todos.

Cada grau é dirigido por um Deus mestre. Todos seus ensinos são internos. O homem só consegue entrar nesses cursos pela aspiração e aprendê-los pela concentração.

Toda seção no corpo tem uma vibração e uma lei individual; porém a Lei das leis emana do Absoluto Íntimo.

Aspirar e respirar meditando é o único caminho conduzente à única Lei do Reino Interno.

O objetivo de nossa união com o Íntimo é dar-lhe liberdade de ação mais além de nosso corpo objetivo e ser consciente de suas obras.

A concentração é a ponte estendida do nosso corpo ao Íntimo Infinito e cuja serventia é com Ele comunicar-nos.

Respirar é viver; meditar é criar.

O corpo físico é como um país governado por várias hierarquias de governo. Seu rei é o Pensador, seus governantes são os pensamentos e seus obreiros obedientes são os átomos.

O Pensador é o Rei que vitaliza e estimula todas as dependências governativas e obreiras.

Um pensamento são, uma aspiração pura e uma respiração completa e perfeita vitalizam todo o corpo.

Todas as células do homem pensam e toda célula pensante alimenta-se dos átomos que penetram pela respiração.

O alimento melhor das células é o pensamento puro.

Pensamento puro e respiração solar absorvida pela venta direita do nariz queimam todos os resíduos impuros que possui o homem desde séculos.

A contínua aspiração, respiração e meditação pura comunica o homem com as mais elevadas vibrações do Absoluto Íntimo e então ele adquire um poder mental ingente para dirigir a Humanidade.



terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Zanoni, de Edward Bulwer-Lytton

ZANONI, UMA NOVELA OCULTISTA OU A BIOGRAFIA DE UM AUTÊNTICO MUTANTE

Desde tempos imemoriais, o homem sempre acalentou o desejo de viver para sempre, um sonho que ainda não conseguiu cumprir, ou seja, ninguém descobriu uma maneira saudável de vencer a morte. Será? E os chamados “mutantes”, esses seres especiais que, por meio de técnicas mágicas, alquímicas, esotéricas, será que alguns conseguiram tal façanha?



Eis o que a sabedoria gnóstica preconiza em sua doutrina: é, sim, possível prolongar a vida física por tempos indeterminados, e isso já foi realizado por inúmeros seres. Um desses seres, conhecidos da literatura ocultista, é o misterioso mestre de nome Zanoni.



Zanoni é um dos 20 livros escritos pelo lorde inglês Edward Bulwer-Lytton (1803-1873). Até hoje se debate se Zanoni é meramente um personagem fictício e que faz parte de um romance ocultista, ou se teve existência real. Para os gnósticos esse mestre mutante, Zanoni, foi real, um autêntico mutante que conseguiu obter, por métodos profundamente esotéricos, o chamado Elixir da Longevidade.

A história ocorre em Nápoles, na Itália, no século 18, próximo da Revolução Francesa. Eis alguns dos seus protagonistas principais: o misterioso Conde Zanoni, a cantora de ópera Viola Pisani, o aprendiz de pintor Clarence Glyndon e outro ser misterioso, o mestre Mejnour.

O livro tem como pano de fundo os princípios das ordens iniciáticas, especialmente a dos rosa-cruzes, tratando metaforicamente da alma e da busca pelo ideal; e também da queda dessa mesma alma, quando se desvia de seus rumos.

Zanoni, um homem, ou melhor, um super-homem, ou ainda um mutante com elevado nível de Consciência por ser imortal, cai e perde seus poderes porque sente o vazio da solidão do espírito, e esse vazio o faz se apaixonar por uma bela e jovem cantora italiana, Viola. E graças a essa paixão, as forças do Destino levam Zanoni a ser preso na Revolução Francesa e ser guilhotinado, perdendo assim sua eterna vida física.

Bulwer-Lytton, iniciado em diversas Ordens, recebe de seres misteriosos alguns manuscritos que contam a vida desse misterioso ser e compila essas informações na forma de um livro romanceado, intitulando-o com o próprio nome desse mestre ressurrecto.

O livro foi traduzido pela primeira vez para o português por volta de 1930, por Francisco Valdomiro Lorenz, um iniciado de origem tcheca radicado no Brasil. O curioso desse autor é que, segundo consta, Lorenz ficou tão impressionado com o livro Zanoni que lhe foi revelada, por meio da Luz Astral, a continuação dessa obra e o que aconteceu com os personagens desse romance maravilhoso. Nasceu, em continuação a Zanoni, o livro O Filho de Zanoni.


Onde Está Zanoni

Segundo a tradição gnóstica, Zanoni é um autêntico mestre da Fraternidade Branca que pertence ao “Raio da Mente Cósmica”, e que, mesmo sendo mestre, deixou-se “cair” por causa de uma paixão cega.



O “nêmesis”, ou seja, as leis do Carma Superior, levaram a Alma do Conde Zanoni a se reencarnar na Colômbia, conhecendo a sabedoria iniciática novamente, para que ele tente se “reerguer”, alquimicamente falando.

Quem Foi Bulwer-Lytton

Edward Roberto Bulwer-Lytton, 1º Conde de Lytton, é considerado o maior novelista e romancista inglês do século 19, escreveu cerca de 20 livros entre romances históricos e contos fantásticos, sendo o mais famoso e mais difundido mundialmente a obra Zanoni, editada em mais de 30 países.

Foi amigo pessoal de Charles Dickens e do ministro Benjamin Disraeli. E nos anos de 1858 e 1859 foi secretário de Estado para as Colônias Britânicas e governador-geral para as Índias Britânicas...

Profundo conhecedor das tradições esotéricas europeias de sua época, iniciou-se nos Mistérios da Maçonaria e da Rosa-Cruz.

Lytton pertencia a uma sociedade que se considerava herdeira da tradição rosa-cruz, fundada em 1865 pelo franco-maçom Robert Wentworth Little, a Societas Rosicruciana in Anglia (SRIA). Esse Little chamaria a si mesmo Magus, e seria sucedido em seu cargo por Robert Woodman e William Wynn Wescott.

Essa organização não só atrairia a Lytton, mas também a outro escritor ocultista, Hargrave Jennings. 

Foi amigo e discípulo do mago francês Eliphas Lévi.

Suas obras influenciaram sobremaneira o pensamento ocultista dos séculos 19 e 20, até mesmo Madame Blavatsky e Henry Steel Olcott foram se impressionaram com suas informações ocultistas, especialmente com relação às obras: Zanoni, Os Últimos Dias de Pompeia, Zicci - Um Conto (uma pré-apresentação de Zanoni) e, mais ainda, com Vril - O Poder da Raça Futura.



EDWARD BULWER-LYTTON


 EDITH LYTTON, ESPOSA DO CONDE EDWARD


OS ÚLTIMOS DIAS DE POMPEIA,
UMA DAS MAIS CONHECIDAS OBRAS
DE BULWER-LYTTON







































NESTA ÚLTIMA IMAGEM VEMOS O FILHO DO CONDE LYTTON.