A história do incenso é tão antiga como a própria humanidade; ou ainda mais antiga, pois remonta não a este plano físico, mas a dimensões superiores do Cosmo. Dizem as tradições esotéricas que os templos onde oficiam os Anjos de Deus estão perfumados com os mesmos incensos que vemos ser usados nos inúmeros templos do mundo. É por isso que não se pode provar que povo iniciou o uso do incenso.
Porém, o certo é que muitas civilizações do passado, tais como os egípcios, babilônios, chineses, tibetanos, persas e até mesmo quase todos os povos pré-colombianos queimavam cascas, folhas, flores, raízes e resinas. Esses produtos eram utilizados para fins litúrgicos, mágicos, curativos e sociais.
A IMPORTÂNCIA DO INCENSO NO TEMPO DOS FARAÓS
Os antigos egípcios eram experts na mescla de uma extensa variedade de ervas, raízes, madeias, e na preparação e utilização do incenso. Queimavam-se ervas - desde as mais "doces" até as mais aromáticas, as mais fascinantes e penetrantes - nos templos, nas reuniões públicas e nas próprias casas privadas.
O mais conhecido de todos os diferentes incensos nos tempos dos antigos egípcios era o famoso Kifi.
Como observam os escritores holandeses Marianne e Patrick Caland: “O historiador romano Plutarco escreveu, perto do ano 100 d.C. as seguintes palavras sobre esse incenso do Antigo Egito: os ingredientes do Kifi nos obsequiam com o bem-estar. O Kifi pode harmonizar o homem em seu sono e eliminar as preocupações diárias, pois outorga paz e serenidade a quem o inala”.
Nos escritos dos egípcios, diz-se que o Kifi misterioso produz estados de concentração elevados, a abertura aos estados transpessoais.
Os ingredientes do Kifi se mesclavam no curso de um ritual muito especial sob a recitação de textos sagrados. À preparação pelos experts na matéria, seguia-se um ritual templário hermético e extremamente secreto.
O certo é que um dos ingredientes do Kifi era a resina de olíbamo (o popularmente conhecido incenso de igreja), já que entre os antigos egípcios esta gozava de alta consideração, sobretudo entre os sacerdotes.
A preparação secreta e tradicional do Kifi estava reservada só aos privilegiados conhecedores da fórmula alquímica especial. Diz-se que, desde tempos remotos, o Kifi original compõe-se de ervas “especiais”, há até os que especulam que entre os compostos havia a cannabis e o haxixe... Mas não há nada de comprovado quanto a isso...
O segredo da composição exata do sagrado e misterioso incenso Kifi, hoje em dia, seja somente conhecida por alguns monges budistas tibetanos, que até há pouco tempo (logo antes da invasão chinesa do Tibete), eram os guardiães de milhares de fórmulas de incensos.
No Antigo Egito o uso de incensos era uma parte muito importante em seus costumes e rituais. De fato, a cada uma das diferentes e selectas ervas e outros ingredientes do incenso eram atribuídas a eles propriedades místicas específicas. Inclusive os médicos egípcios realizavam defumações (ou melhor, sufumigações) durante suas práticas terapêuticas para expulsar os demônios (entidades negativas, causadoras de estados mentais negativos) que sabiam com certeza que eram os causantes de determinados desequilíbrios energéticos, origem das doenças.
Para seus deuses, os egípcios utilizavam as mais apreciadas variedades de incenso. Esses artesãos do incenso sabiam todos os segredos para a elaboração de inciensos de alta qualidade. Sabe-se disso porque foram descobertas, nas câmaras funerárias do faraó menino Tutankhamon centenas de classes de incensos para serem usadas no Além.
A TRADIÇÃO DO INCENSO COM O BUDISMO
Desde os tempos do próprio Buda, Sidharta Gautama, seus seguidores sempre foram fascinados pelos aromas fragrantes dos incensos. Pode ser que os primeiros produtos que a Índia importava fossem os milenarmente famosos incensos da Arábia e da África.
Com o transcorrer do tempo, desde a Índia até a China e o Tibete, seus habitantes tenham encontrado e experimentado o encanto da magia do incenso. Como caso especial, vemos que há uma grande predileção ao uso do incenso nos ritos entre os budistas tibetanos. Também é um costume fixo seu uso nos rituais diários celebrados nos monastérios e nos templos budistas. O objetivo principal dos monges é que os aromas provindos da queima do incenso trouxesse vibrações harmoniosas no ambiente, para que as invocações das bênçãos do Alto pudessem ser mais propícias.
Hoje em dia, para os budistas em geral, o incenso é parte de suas vidas, e este não pode faltar nas festas e cerimônias diversas (casamentos, ritos fúnebres, lembrança dos antepassados, orações a Deus etc.).
O incenso tibetano é um dos mais antigos e naturais que existem atualmente no mercado mundial. É um artesansto milenar e, desde sempre, todo esse incenso está feito manuamente no Nepal.
O incenso tibetano original é de um material seleto e de altíssima qualidade, contendo substâncias aromáticas bem conhecidas, tais como o almíscar, o sândalo vermelho e o branco, o açafrão, a canela e muitas outras, além de compostos especiais de ervas e raízes encontradas somente nos Hilamaias (imagina-se que haja uma média de 25 ingredientes secretos, e alguns chegam a ter mais de 35 ervas seletas diferentes.
Essas misturas (blends de incensos) sempre foram elaboradas segundo velhas e secretas fórmulas mantidas pelos santos rimpoches (venerados lamas iluminados, de alto grau iniciático) e esmerados processos, que têm sido transmitidas de geração em geração.
Mas não é somente entre os budistas tibetanos que se usa largamente a queima de incensos. Veem-se também os incensos serem usados entre os budistas do Japão (entre os xintoístas também, obviamente), e também entre os budistas do Sudeste Europeu (Laos, Camboja, Vietnã etc.).
O USO FASCINANTE E ESPIRITUAL DOS INCENSOS
Hoje em dia, vivemos em uma época de redescoberta dos incensos. A energia, as vibrações harmônicas que trazem as ervas, as flores, as raízes, as madeiras nobres e especiais, são tidas como um presente da Mãe Natureza para nós, que devemos usar para nosso benefício.
O incenso sempre foi utilizado desde tempos remotos para conduzir o homem a um estado elevado de consciência, ânimo e bem-estar geral, com o objetivo de abrir a porta ao espiritual e ao divino.
O incenso é símbolo da possibilidade de nos comunicarmos com as Presenças Superiores e da própria Divindade. O incenso favorece a criação de uma atmosfera capaz de nos dar concentração e estados devocionais para oração e meditação.
OS CIENTISTAS SABEM:
... que o incenso atua em um sentido refinado e de uma maneira verdadeiramente misteriosa. Influi em nossas emoções e na profundidade de nossos sentimentos, provocando estados elevados de relaxamento, paz e consciência.
O USO DO INCENSO TIBETANO E EGÍPCIO TEM UTILIZAÇÃO MÚLTIPLA:
1. Para gerar boas vibrações e liberar uma força energética.
2. Para conjurar e expulsar más energias e influências psíquicas.
3. Para concentrar forças e dirigi-las a um objetivo.
4. Para criar uma atmosfera plenamente adaptada a uma atividade luminosa.
5. Para purificar lugares antes de se realizar rituais benéficos e espirituais.
6. Para cura física e psíquica.
7. Para facilitar a meditação individual ou em grupo.
8. Durante um jantar muito especial.
9. Para a concentração, durante um trabalho qualquer.
SABER ESCOLHER SEU INCENSO IDEAL
Como sabemos, cada pessoa é diferente em seus gostos, conhecimentos e nível de evolução espiritual. Por isso, para escolher uma classe de incenso, deve-se ter em conta seus próprios critérios e gostos particulares.
Hoje em dia, incensos de ótima qualidade podem ser encontrados devido à facilidade de sua importação, especialmente dos países tradicionalmente produtores, tais como Omã (ao sul da Arábia Saudita) e Somália (nordeste da África).
CONCLUSÃO
Um bom incenso não deve ser forte ou causar incômodos. Os incensos de boa qualidade são reconhecidos por não serem nem fortes nem fracos quando são queimados, e, acima de tudo, não devem causar incômodos e irritações.
E, acima de tudo, deve causar emoções e processos psíquicos positivos e agradáveis.
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